outubro 29, 2007
A contribuição da bateria de jazz para o aumento da taxa de desemprego!




Pois bem, numa atitude descontraída e muito informal, quero lançar uma ideia para que todos pensem que nem sempre foi assim como é hoje...
Estávamos no início do século XX e o jazz estava em franca aparição e desenvolvimento. Na secção percussiva dos então agrupamentos que surgiam, haviam (regra geral) um executante de bombo, outro de tarola (caixa) e um outro de pratos; tal como se viam nas bandas militares.
Bem, saltando por cima de uns factos que iriam complementar este relato de forma exemplar, a verdade é que de 3 executantes da secção de percussão, com passar do tempo, apenas 1 ficou a fazer o trabalho todo.
Bastaram duas invenções fantásticas e zás! Primeiro é inventado o pedal de bombo e pronto - executante de bombo despedido! Depois mais tarde é inventado o pedal de pratos-de-choque e acabou-se a presença do executante de pratos!
Com isto os agrupamentos de jazz ficaram a fazer conta com apenas um músico que sozinho tocava, bombo, tarola e pratos. Com a invenção destas duas peças de hardware ficou oficialmente criada a versão base daquela que ainda hoje é a bateria (de jazz).
Na foto que anexei (bateria de ROY C. KNAPP) vê-se um exemplo daquela que foi a primeira versão do pedal de pratos-de-choque, dando origem mais tarde à versão que conhecemos hoje.
E pronto!

Telmo Marques
outubro 26, 2007
Adagio para um bom fim de semana


Liberation Music Orchestra
outubro 23, 2007
Olá Mundo!!!


Finalmente o primeiro post!! Yeaahhh Ainda estou a aprender a mexer no blogspot, mas parece ser fácil.
É com muito orgulho que faço parte deste nó de respeito, amizade e cumplicidade. É uma forma saudável de viver. Faz bem e aconselha-se... ;)

Para esta semana aconselho Jeff Buckley - "Grace"! (link)
Que grande som! Que voz! Estou colado!
Produzido por Andy Wallace, um grande cromo com um curriculo super vasto!
Ora vejam: link

akelabraço
Diogo

uma achega aos "pratos"

The day the music industry died


radiohead - in rainbows
The day the music industry died
outubro 22, 2007
Quantos pratos tens?


Já mais que uma vez ouvi comentários que apontam no sentido de um preconceito infundamentado em relação ao instrumento que toco - bateria, e muito recentemente voltei a ouvir, daí que me tenha lembrado de referir aqui assunto, não vá isto ao encontro de uma necessidade de esclarecimento.
Então um belo dia uma pessoa da minha família ao dizer-me que um conhecido dela que é baterista tem uma bateria com 10 pratos, perguntou-me se a minha bateria era melhor ou pior que a dele; à espera de ouvir-me referir o n.º de pratos que tenho para depois concluir em relação à qualidade do instrumento.
Ora escusado será dizer que imediatamente discordei e tentei esclarecer a situação dizendo que a qualidade de uma bateria tem que ver em primeiro lugar com a qualidade da matéria-prima utilizada nos tambores e a qualidade de construção e acabamento, depois existe aqui uma vertente que é esquecida por quase toda a gente, que é o hardware, ou seja todos os pedais, suportes, banco, e restantes ferragens - que podem ser melhores ou piores com grandes diferenças de comportamento e preço. No final, falando dos pratos, importa dizer que estes são um dos principais veículos para o baterista fazer afirmar o "seu" som. Escolhendo o tipo de metal usado na fabricação, escolhendo as medidas, o tipo de martelagem, a espessura, etc., consegue ter-se sonoridades muito diversas.
Pode existir um baterista que se identifica com um set de pratos de 10 unidades, mas também existem bateristas que encontram a melhor solução num set de 4 pratos. Qual destas fórmulas é melhor? Nenhuma é melhor em relação a outra se forem cada uma delas a melhor solução para quem toca no instrumento. São ambas válidas.
No entanto percebi que por detrás deste preconceito do n.º de pratos ser equivalente à maior ou menor qualidade da bateria, estava a averiguação do dinheiro que já se gastou com todos os elementos que a compõem. Aqui tenho a dizer que possivelmente 10 pratos serão mais caros que 4 pratos, mas também se pode verificar o contrário, dependendo tudo das medidas, nobreza e marca dos pratos envolvidos. Portanto abaixo este preconceito.
Muito mais há a dizer sobre este tema da composição do kit que corresponde à solução procurada por cada baterista, mas no futuro vou dando umas achegas.
Para melhor ilustrar esta realidade, mostro aqui dus imagens de dois sets de pratos totalmente distintos, de dois bateristas de top, qualquer deles indiscutívelmente bom. O set da esquerda pertence ao baterista Carter Beauford [Dave Matthews Band] equanto o da direita pertence à baterista Cindy Blackman [Lenny Kravitz].

Telmo Marques
outubro 16, 2007
O Macaco de Deus

Aqueles que por cá deram o nó de que falei...


Uma foto tirada do fundo do baú. Os fazedores do Nó Cego em plena época áurea - Jáfumega no seu melhor. Fica o registo fotográfico para aqueles que nunca viram uma equipa profissional de fazer nós cegos...

TM
outubro 15, 2007
o seguinte...

outubro 12, 2007
ai vamos nós...


e improvisamos o caminho feito dos laços dos outros, nas nossas cordas... de aço
por sobre o mar de sisal, sinuoso, fundo.
Pronto está bem, assumo-me: sou o carpinteiro do Nó!


Que grande nó me deram! Ou...pegando nas palavras de Jáfumega, cantadas por Luís Portugal - nó cego, foi o que deste em mim rapariga...
Enfim, grande nó me deram! Não sei se nó cego, ou nó direito ou de barqueiro, mas que se está a mostrar ser um nó bem apertadinho, isso sim.
Sinto saúde neste nó que demos e continuamos a laçar, tanto que sinto manter-se em mim o equilíbrio à conta disso! Dantes namorávamos, agora demos o nó. Por isso miraculosamente a distância entre Castelo Branco e Almeirim diminuiu, e a diferença entre a década de 70 e 80 transportadas para o agora, resulta em simples e mágica harmonia inter-pessoal.
Neste momento estão a pensar: Este tipo está a querer dar-nos o nó!
Não estou (registem), mas estou com um tal nó na cabeça que não consigo desatar-me deste emaranhado (que não é sinónimo de confusão ou desarrumação).
Então, voltando à vaca fria, reporto-me agora a uma cena que se passou entre mim e um singular professor de solfejo que tive numa escola de música em Lisboa.
Certo dia, quando numa aula o dito professor (de seu nome Rui Cardoso) confrontou os seus alunos com a pergunta: Qual é o seu instrumento?
Quando chegou a minha vez de responder, eu corajosamente (e quem conhece o feitio do Prof. Rui Cardoso compreende o "corajosamente") respondi: Bateria.
Para mal dos meus pecados eu era o único baterista dessa turma e por isso o professor pegou nisso à vontade e disse sorrindo de solsaio, pegando já no seu habitual cachimbo: Bateria?! Ah! então você não é músico; É carpinteiro!
E fruindo o pleno prazer do momento de deleite com os alunos de 1.º ano que éramos, continuou a sua pequena brincadeira rindo com ar de desdém e continuando a dizer: Essa estirpe dos bateristas pá! São lá músicos pá! São é uma cambada de carpinteiros pá!
Mas deixou-me saudade o tempo em que trabalhei com o Prof. Rui Cardoso, com quem ia almoçar às sextas-feiras ao boteco junto à escola, com maior prazer quando era umas sardinhas na brasa ou uma dourada no carvão.(E dizia ainda ele: Não confio numa pessoa que não bebe!)
Bem, por isto assumo-me hoje como o carpinteiro oficial do nó!
O nó que nós tentamos dar-vos é a voz daquilo que vós tentais querer ouvir de nós!

Telmo Marques
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